Resenha: A séria busca no jogo: Do lúdico na matemática
( Manoel Oriosvaldo de Moura)
O autor se preocupa inicialmente em mostrar as possíveis conseqüências, de submeter as crianças a certas metodologias e conteúdos, sem que tenhamos conhecimentos teóricos destas metodologias.
No ensino de matemática era visto muitos problemas de aprendizagem, porem com os Congressos de educação Matemática da UNESCO os problemas do ensino da matemática foram vistos de uma forma desarticulada, e é recente também a percepção de que a matemática depende de outras áreas de conhecimento.
No anseio por resultados no ensino da matemática os professores assumiram modismos sem fazer uma reflexão sobre sua prática com tal ensino em sala de aula. Quando os professores passaram a perceber a necessidade de se integrar ao ensino de matemática os elementos culturais e expressões como: etnomatematica e modelagem e as mesmas foram surgindo entre os educadores, embasadas nas teorias psicológicas dos construtivistas.
Piaget, Vygotsky, Leontiev, Elkonin, e outros foram os teóricos que colaboraram para o aparecimento do jogo nas propostas de ensino de matemática, sendo importante instrumento para o ensino formal de matemática, inclusive na educação infantil.
Os construtivistas proporcionavam ambientes ricos de materiais, porem consideravam que apenas o sujeito era responsável por suas possibilidades de aprender, desconsiderando os elementos externos e até as intervenções de professores, assim o educador apenas disponibilizam situações desafiadoras aos alunos.
As novas concepções de como se dá o conhecimento tem possibilitado novas considerações sobre o papel do jogo na escola e no ensino, principalmente as de cunho sócio-interacionistas.
As concepções sócio-interacionistas vêem o jogo como possibilitador da apreensão de conteúdos, colocando o aluno diante de dificuldades de resolução e jogo regrado pela lógica, sendo esses jogos submetidos a planejamentos que incorporem elementos sociais.
Embora o jogo seja uma tendência da matemática, o que não sabemos é se esses jogos são aplicados com bases teóricas.
Uma forma de trabalhar com jogo de maneira prazerosa é a utilização de livros paradidáticos.
Kishimoto que é citado no texto, afirma que quando o jogo é utilizado para auxiliar a ação docente na aprendizagem de conceitos e noções, ele deixa seu papel lúdico para assumir o papel de material pedagógico.
Seria mais fácil solucionar o problema da dúvida que se tem se o jogo é, ou não educativo, se o professor compreendesse sua posição como organizador do ensino que possibilita o aluno tomar consciência do significado do conhecimento a ser adquirido, assim todo material utilizado para o ensino é ferramenta para ampliar a ação pedagógica.
Para Moura a importância do jogo está: “nas possibilidades de aproximar a criança do conhecimento cientifico, vivendo virtualmente situações de solução problemas que os aproxima daquelas que o homem realmente enfrenta ou enfrentou”.
O ponto mais intrigante do texto é a exposição dos problemas (mesmo que superficialmente) dos professores para “organizar” o trabalho com jogos. Acredito que eu como a maioria dos professores não havia pensado num embasamento teórico e cientifico para os jogos utilizados em sala de aula. Logo que é citado que “todo e qualquer material utilizado para o ensino é ferramenta para ampliar a ação pedagógica”, acredito que embora já tenha aplicado jogos sem um embasamento “muito” cientifico, acredito que tendo consciência dos objetivos a serem alcançados através dos jogos e a avaliação ao fim da aplicação do planejamento, já nos dá um respaldo para uso de tal jogo como apoio ao trabalho pedagógico e não um passatempo lúdico.
( Manoel Oriosvaldo de Moura)
O autor se preocupa inicialmente em mostrar as possíveis conseqüências, de submeter as crianças a certas metodologias e conteúdos, sem que tenhamos conhecimentos teóricos destas metodologias.
No ensino de matemática era visto muitos problemas de aprendizagem, porem com os Congressos de educação Matemática da UNESCO os problemas do ensino da matemática foram vistos de uma forma desarticulada, e é recente também a percepção de que a matemática depende de outras áreas de conhecimento.
No anseio por resultados no ensino da matemática os professores assumiram modismos sem fazer uma reflexão sobre sua prática com tal ensino em sala de aula. Quando os professores passaram a perceber a necessidade de se integrar ao ensino de matemática os elementos culturais e expressões como: etnomatematica e modelagem e as mesmas foram surgindo entre os educadores, embasadas nas teorias psicológicas dos construtivistas.
Piaget, Vygotsky, Leontiev, Elkonin, e outros foram os teóricos que colaboraram para o aparecimento do jogo nas propostas de ensino de matemática, sendo importante instrumento para o ensino formal de matemática, inclusive na educação infantil.
Os construtivistas proporcionavam ambientes ricos de materiais, porem consideravam que apenas o sujeito era responsável por suas possibilidades de aprender, desconsiderando os elementos externos e até as intervenções de professores, assim o educador apenas disponibilizam situações desafiadoras aos alunos.
As novas concepções de como se dá o conhecimento tem possibilitado novas considerações sobre o papel do jogo na escola e no ensino, principalmente as de cunho sócio-interacionistas.
As concepções sócio-interacionistas vêem o jogo como possibilitador da apreensão de conteúdos, colocando o aluno diante de dificuldades de resolução e jogo regrado pela lógica, sendo esses jogos submetidos a planejamentos que incorporem elementos sociais.
Embora o jogo seja uma tendência da matemática, o que não sabemos é se esses jogos são aplicados com bases teóricas.
Uma forma de trabalhar com jogo de maneira prazerosa é a utilização de livros paradidáticos.
Kishimoto que é citado no texto, afirma que quando o jogo é utilizado para auxiliar a ação docente na aprendizagem de conceitos e noções, ele deixa seu papel lúdico para assumir o papel de material pedagógico.
Seria mais fácil solucionar o problema da dúvida que se tem se o jogo é, ou não educativo, se o professor compreendesse sua posição como organizador do ensino que possibilita o aluno tomar consciência do significado do conhecimento a ser adquirido, assim todo material utilizado para o ensino é ferramenta para ampliar a ação pedagógica.
Para Moura a importância do jogo está: “nas possibilidades de aproximar a criança do conhecimento cientifico, vivendo virtualmente situações de solução problemas que os aproxima daquelas que o homem realmente enfrenta ou enfrentou”.
O ponto mais intrigante do texto é a exposição dos problemas (mesmo que superficialmente) dos professores para “organizar” o trabalho com jogos. Acredito que eu como a maioria dos professores não havia pensado num embasamento teórico e cientifico para os jogos utilizados em sala de aula. Logo que é citado que “todo e qualquer material utilizado para o ensino é ferramenta para ampliar a ação pedagógica”, acredito que embora já tenha aplicado jogos sem um embasamento “muito” cientifico, acredito que tendo consciência dos objetivos a serem alcançados através dos jogos e a avaliação ao fim da aplicação do planejamento, já nos dá um respaldo para uso de tal jogo como apoio ao trabalho pedagógico e não um passatempo lúdico.
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